Marcos Valério - aquele mesmo do mensalão, agora às voltas com
documentos falsificados, formação de quadrilha, propriedades rurais
inexistentes dadas como garantia - ao sair da prisão no dia de ontem (14/12)
por força de um habeas corpus, deu uma declamação que se tornou um bordão corriqueiro
nesses casos:
- Eu
confio na justiça.
O
que me deixou com uma pulga atrás da orelha, como dizia meu pai.
Acontece
que a população em geral costuma fazer diversas restrições ao nosso sistema
judiciário. Seria lento, caro, elitista, classista, corporativista, formalista,
abrigando quadrilhas, segundo denúncia recente de uma juíza. Enfim, a
justiça seria tarda e falha, murmura o povão.
Já
todos os engravatados pegos com a boca na botija, disparam a máxima:
- Eu
confio na justiça.
Terão
suas razões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário