quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Três notas e uma farsa só




Nota Um
Dia desses, entre outras ridicularias, autoridades queriam manter a proibição aos humoristas brasileiros de fazerem caricaturas dos políticos em campanha. Felizmente, a proibição foi cancelada – até porque, imagino eu, os políticos já são risíveis e ridículos sem a ajuda de humoristas.

Nota Dois
Sarkozy, que faria melhor se se ocupasse de Carla em tempo integral, agora está às voltas com ciganos, que deseja expatriar, e a popularidade em queda. Além disso, sofre acusações de financiamento irregular a partidos políticos e troca de favores entre um ministro e a milionária Liliane Bittencourt. Ora, Sarkô, venha para o Brasil que sua Carla será destaque da Beija-Flor e você será reeleito e, de sobra, fará seu sucessor.

Nota Três
O jornal governista egípcio recortou Hosni Mubarak, que estava no fundo de uma foto, e o colocou à frente de seus acompanhantes: Barack Obama e Benjamin Netanyahu entre eles. Pego com a boca na botija, o jornal “esclareceu”: a foto alterada é uma expressão fiel da liderança de Mubarak. Trata-se do realismo fantástico do jornalismo governista: se a realidade atrapalha, tanto pior para ela.

Dispensam-se, portanto, humoristas.

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