quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Enfim, o Ali Babá entre os quarenta ladrões



Fernandel em Ali Babá e o quarenta ladrões

Está ficando completo o relato da farsa do Mensalão.
Há uma linha muito nítida que conduz, lá do assassinato ao prefeito de Santo André, Celso Daniel, até a ameaça que Paulo Okamotto teria feito a Marcos Valério, passando pela grana do escândalo dos Correios, o Mensalão, etc. etc., não vou repetir a enfiada de crimes que aconteceram pelo caminho.
Ao menos assim me parece, eu que já fui um leitor fanático de romances policiais. Nesse caso, não temos nenhuma demonstração lógico-matemática à maneira de Sherlock, nem uma soma de pistas materiais e empíricas das que abusava Agatha Christie, mas uma nuvem confusa que aos poucos vai se tornando nítida e óbvia, como nos romances de Simenon. Como sempre preferi Simenon, estou satisfeito.
Quando começou o julgamento do Mensalão, escrevi aqui que já tínhamos os quarenta ladrões, faltava o Ali Babá.
Agora não falta mais ninguém.




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