Indico para leitura o excelente texto escrito
pela jornalista Lilian Terra, publicado no dia 17/07/2013, no site Outras
Palavras. É uma síntese justa e clara a respeito dos falsos problemas e dos
verdadeiros impasses da saúde no Brasil. No artigo, dados consistentes e análises lúcidas sobre a questão.
Dados, por exemplo:
Em
2011, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil gastou US$
477 per capita em saúde. Enquanto isso, o Uruguai investiu US$ 817,8, e a
Argentina, US$ 869,4. O Reino Unido cujo sistema de saúde tem sido apresentado
como referência pelo governo, gastou quase seis vezes mais: US$ 2.747.
Análises, entre
outras:
Caso
o SUS fosse financiado com 10% da arrecadação do Estado, como pedem os médicos,
e não se transferisse tanto dinheiro para o sistema privado, tal medida seria
perfeitamente possível. Com isto, esse médico e essa equipe de saúde com
carreira de Estado lutariam por melhores condições onde trabalham, pois teriam
mais vínculo em seu local de atuação. Essa seria a melhor medida que o governo
poderia tomar: valorizar o médico, colocá-lo ao lado dos setores
financeiramente empobrecidos, para que lutassem juntos por uma saúde de
qualidade. Ninguém ganha em uma briga que opõe aqueles que atuam diretamente no
atendimento à saúde da população e os que formulam as políticas de saúde
pública.
Para ler a
íntegra do artigo de Lilian Terra, clique aqui.
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