domingo, 21 de julho de 2013

Falsas polêmicas (e verdadeiras questões) sobre a medicina no Brasil




Indico para leitura o excelente texto escrito pela jornalista Lilian Terra, publicado no dia 17/07/2013, no site Outras Palavras. É uma síntese justa e clara a respeito dos falsos problemas e dos verdadeiros impasses da saúde no Brasil. No artigo, dados consistentes e análises lúcidas sobre a questão.
Dados, por exemplo:

Em 2011, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil gastou US$ 477 per capita em saúde. Enquanto isso, o Uruguai investiu US$ 817,8, e a Argentina, US$ 869,4. O Reino Unido cujo sistema de saúde tem sido apresentado como referência pelo governo, gastou quase seis vezes mais: US$ 2.747.

Análises, entre outras:

Caso o SUS fosse financiado com 10% da arrecadação do Estado, como pedem os médicos, e não se transferisse tanto dinheiro para o sistema privado, tal medida seria perfeitamente possível. Com isto, esse médico e essa equipe de saúde com carreira de Estado lutariam por melhores condições onde trabalham, pois teriam mais vínculo em seu local de atuação. Essa seria a melhor medida que o governo poderia tomar: valorizar o médico, colocá-lo ao lado dos setores financeiramente empobrecidos, para que lutassem juntos por uma saúde de qualidade. Ninguém ganha em uma briga que opõe aqueles que atuam diretamente no atendimento à saúde da população e os que formulam as políticas de saúde pública.


Para ler a íntegra do artigo de Lilian Terra, clique aqui.



Nenhum comentário:

Postar um comentário