Esclareço. Isso de
espionagem é regra universal ao longo de toda a história humana. Já havia na
Guerra de Tróia, por exemplo, e antes disso. Haverá sempre.
Aliás, esse episódio
envolvendo o Obama e, agora, o governo Dilma, me lembra uns quadrinhos que eram
publicados em jornais e que não tenho visto mais. Era chamado Spy x Spy.
Tratava-se de dois espiões idênticos nos traços, com a diferença de que um usava
roupa branca e, o outro, preta. E o grande barato era que um infernizava a vida
do outro, espionando e contra-espionando.
Por isso é ridículo exigir
que países deixem de espionar. Pode-se até reclamar para manter a pose, mas será
apenas isso: pose. O que se pode fazer, na loucura paranoica que o poder
instala, é contra-espionar ou manter um esquema de segurança mais efetivo, o que,
em termos de comunicações via internet, o Brasil não tem. Não temos satélite
próprio, alugamos uma vaga num dos EUA. Não criptografamos dados etc.
Agora, descoberta essa
espionagem brasileira contra o Irã, a Rússia e o Iraque, só resta a essa
senhora Dilma pedir desculpas pelo estrago, colocar a viola na sacola e cuidar
de governar o país, inclusive em termos de segurança de comunicações. O que até
agora não fez.
Êta, governicho desastrado
esse!
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O cartunista cubano Antonio Prohias criou o Spy x Spy. Como seria óbvio, desagradou Fidel Castro com seus cartoons e, em 1960, fugiu para os EUA. Publicou na revista MAD a partir de 1961. Aposentou-se em 1987 por conta da saúde frágil e outros desenhistas seguiram produzindo a série.
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