sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A última de Lula, o farsante


No último dia de mandato, no último dia do ano, Lula, o farsante, aproveitou o apagar das luzes para não nos surpreender. Recusou a extradição de Cesare Battisti para a Itália, país no qual, em tempos de absoluta normalidade democrática, esse sujeito matou quatro cidadãos, tendo sido julgado e condenado conforme prevê a lei italiana.
Decidindo contra a justiça e o bom senso, afagando e afetando um esquerdismo oportunista, quem nega a extradição de um assassino julgado e condenado pelas leis de um país democrático, é o mesmo Lula de sempre. O mesmo que estava ao lado de Fidel quando um preso político morreu em greve de fome – Lula não deu um pio. O mesmo que afagou o afegão Armadinejad, certamente um grande vulto democrático que deve ser defendido. O mesmo que venera o histriônico Chaves com cujas vestes vermelhas e ridículas vestiu sua sucessora. O mesmo. O que disse nada saber. O que disse que uma coisa é estar no poder e outra na oposição. O mesmo que queria o terceiro mandato contra tudo e contra todos. O mesmo que tem pela democracia um desprezo absoluto, a não ser quando ela se presta a seus desejos. O mesmo que, ontem, disse que se divertia ao ver os países da Europa e os EUA em dificuldades.
Lula, o que não surpreende. O mais assombroso e rasteiro oportunista na história desse país.

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