Manuel Bandeira |
Orestes Barbosa no traço de Nássara |
Porque hoje é sábado, destaco uma preciosidade da música popular
brasileira, enquanto chove lá fora e a tristeza não vai embora.
São os versos de Orestes Barbosa em Chão
de estrelas. A respeito deles escreveu Manoel Bandeira, em 1956, no Jornal do Brasil:
“Se se fizesse um concurso para apurar qual o verso mais bonito da nossa
língua, talvez eu votasse naquele de Orestes em que ele diz: ‘Tu pisavas nos
astros distraída...’”
Os leitores do blog, mesmo os desafinados, pois eles também tem um
coração, podem cantar baixinho:
“a porta do barraco era sem trinco
mas a lua furando nosso zinco
salpicava de estrelas nosso chão
e tu pisavas nos astros distraída
sem saber que a ventura desta vida
é a cabrocha, o luar e o violão.”
Esse Bandeira, sempre muito Manuel. E nada mais Barbosa do que o
Orestes.
Vezemquando revisito postagens mais antgas deste blumenauense/curitibano.
ResponderExcluirSem rumo, passo aqui, paro ali. Conforme pede a cabeça. Conforme precisa o coração.
Vezemsempre paro aqui. Vontade doidadoída de contar a emoção que me traz.
Cadê que encontro palavras, meudeusdocéu?